29 abril 2017

A quem interessa as reformas? (II)

"Reforma de ouvidos moucos - sem consultar opiniões”. 

“Reforma mal feita não passa no senado”.

(Renan Calheiros 28/04/2017)


 “A greve não teve a expressão que se imaginava ter”. “A greve aparentemente inexiste”. 

(Osmar Serraglio 28/04/2017)


Historicamente a mídia tradicional, tv, radio, jornais e revistas, tiveram um papel fundamental na influência da opinião publica e foi a intérprete de interesses das grandes corporações e de governos.


Embora a força da mídia reside na capacidade de interagir com o público mais amplo, as redes sociais são cada vez mais, importantes formas de expressão, de pensamentos, de ideologia, também de manifestações e protestos, esta interação se amplia substancialmente.

 
Todos os grupos, a sociedade, as empresas, os políticos, podem estar representados na mesma tecnologia. Cessa o papel de mediação da mídia de opinião e que manipula, os grupos passam a atuar diretamente nesse mercado de opinião.


Apesar dos discursos de Calheiros, Serraglio e Temer, é fundamental as mobilizações. 

A Greve Geral não teve multidão nas ruas, esvaziou as avenidas, estações, comércio, escolas nas principais cidades brasileiras, envolveu 35 milhões de pessoas diretamente e grande parte se manifestou nas redes.


As redes sociais, foi um fio condutor das manifestações em todo o pais, a hashtag #BrasilEmGreve chegou à segunda colocação do trending topics mundial do Twitter.


“As redes sociais hoje tem um poder extraordinário. Então é preciso combatê-los e eu vou combatê-los”. 

(Michel Temer 14/09/2016)




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