22 março 2017

Déjà vu

Mas é real! 

O governo está utilizando a velha técnica da mídia para manipulação de massa. 

A distração. 

Ele cria ou aproveita uma situação um problema de emergência. 

A abordagem da mídia desperta reação da opinião pública, de forma sentimentalista ou atemorizante. 

As vezes há atrapalhadas que saem do controle. 

Desvia a atenção da população dos temas significativos impactantes que quer implantar. 

Enquanto toda a comoção nacional evidenciada pela mídia toma toda a cena, as reformas continuam. 

Uma cortina de fumaça esconde as reais decisões que estão sendo tomadas.

Hoje será votada a lei da terceirização, engrossando o desastre da reforma trabalhista.

Como a mídia aberta, vendida, reforça a falácias deste desgoverno, somente a mídia alternativa alerta para estes absurdos.

Para distrair também a mídia alternativa, perseguem, prendem, interrogam os jornalistas que tentam ousar dizer a verdade. Falta pouco para coisa pior.






Millôr Fernandes - 1964


"As redes sociais tem hoje um poder extraordinário então é preciso combatê-los, eu vou combatê-los” Michel Temer 07/2016.





Isto já aconteceu no passado e está perigosamente acontecendo agora.


Jornal Pasquim – 1969
Jaguar

Semanário de humor politico com renomados, jornalistas e ilustradores o Pasquim foi classificado pelo SNI como periódico da imprensa nanica, cujos artigos frequentemente continham ofensas morais a autoridades.

Publicado semanalmente a partir de junho de 1969, Pasquim fez do deboche e da sátira suas grandes armas contra o comportamento burguês e o regime militar. 




Revista Pif-Paf – 1964 
Millôr Fernandes

Lançada no Rio de Janeiro um mês após o golpe de 64, Pif Paf inaugurou o ciclo das publicações alternativas que combateram a ditadura militar. 


Jornal Opinião - 1972
Fernando Gasparian 

Lançado em São Paulo em 1972 o Opinião foi considerado um dos mais influentes jornais alternativos durante o regime militar.


Jornal Movimento - 1975
Raimundo Rodrigues Pereira e outros 

Jornal  tocado pelos próprios jornalistas promoveu a democracia em pleno regime militar.






A imprensa alternativa sempre foi um importante veículo de comunicação na ditadura militar brasileira, foi censurada, perseguida e muitos jornais, revistas e periódicos foram fechados.

Jornalistas foram presos, torturados e alguns desapareceram.

E muitos outros que tiveram a coragem de se opor, denunciar e debater as arbitrariedades dos governantes contra a população.



Nenhum comentário:

Postar um comentário